quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pra quem gosta de pizza "o senado é um prato cheio"

Quem é vivo, viu o nosso exelentissimo ex presidente, senador e chefe da casa o sr José Sarney e livrar de uma forma digamos assim " na moleza" de todas as acusações impetradas contra ele recentemente entre discussões que geralmente começam do nada e terminam em lugar nenhum como o PEC da musica e o vale cultura, e nessa brincadeira quase perdemos a grande e apetitosa fatia da pizza que provavelmente foi servida para comemorar o arquivamento.
Falamos em justiça praticamente todo dia mas quando no deparamos com situações assim é impossível não pensar que talvez a justiça não seja tão cega quanto pensávamos, pois aos pobres ela parece enxergar muito bem; e mais uma vez o pardieiro oficial do Brasil nos mostram quantas vezes se pode rasgar e jogar no lixo paginas e mais paginas de nossa constituição e a palavra mais extensa do vocabulário brasileiro se transforma numa coisinha a toa de cinco letras: "merda".
A constituição defende o sagrado e soberano significado da igualdade, mas parece que enquanto o Brasil for Brasil, jamais nos igualaremos aos ditadores do disfarçado regime democrático que a politica defende, nem no salário, nem no estilo de vida e muito menos na justiça; o que ao menos não nos iguala no caráter.
Imaginem a manchete:
" Anistiados, pais de família que cometeram crimes no intento de alimentar ou proteger sua família serão todos soltos num inédito processo de arquivamento, e todos emocionados agradecem ao grande precursor do ato o senador José Sarney que recentemente teve as acusações que pesavam contra ele, arquivados por decisão unânime no senado; obrigado poder federal por fazer valer definitivamente o direito de igualdade que nos faz segundo a constituição brasileira 'todos iguais perante a lei'.
Mas houve um bom momento neste lugar em que quase não dá pra separar o joio do trigo, pudemos perceber que em meio a bandalheira ainda existem políticos capazes de cuspir nos botons partidários em vez de cuspir nas paginas da constituição, lembrem destes nomes " Aluisio Mercadante e Flavio Arns" políticos que subiram mais uma degrau para chegar onde estava Ulisses Guimarães.
A grande verdade nesta estória é que esse povo sofrido só pode acreditar numa única justiça e lei de igualdade que diz "todos somos iguais perante Deus"e a justiça divina que diz "todos nós seremos julgados pelo mesmo juiz", e provavelmente nesta hora, não haverá "foro privilegiado"

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