quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quem não sabe, não sente.

Em toda a história do Brasil nunca se viu os brasileiros discutirem tanto suas mazelas, rirem de suas proprias desgraças cotidianas. Assistirem suas vidas passar, vendo a maldade que nos é compelida por políticos desonestos, tráfico de drogas, massacres coletivos, impostos sobre impostos, acidentes de trânsito, e a noite, no silêncio de suas casas, barracos ou viadutos, agradecer a Deus apenas pelo Brasil não ter vulcões, tsunamis, furacões ou terremotos., ser uma area livre de tragédias naturais, sem se dar conta da tragédia diária imposta que se instalou em nossas vidas.E por uma total inobservância daqueles que deveriam zelar pela integridade destas pessoas que acabaram por puro conformismo, se "acostumando" com isso e ainda acreditando que certas coisas so acontecem no vizinho. Antigamente na escola ensinavam a ler e gradativamente a desempenhar nossos papeis fundamentais na vida da melhor forma possivel. hoje, ensinam como se livrar do risco na rua, como meninas devem deixar de lado sua feminilidade para não ser vitimas de estupro e mesmo vendo tudo isso, nossos politicos que tão gentilmente batem em nossas costas, abraçam nossos filhos e nos doam dentaduras em ano de eleição parecem perder mais tempo criando novos impostos para ressucitar a saude que maltrata aqueles que dela precisam, porém isso se deve ao fato do Brasil saber pouco sobre direitos e a própria nação quer isto, uma nação de burros não questiona; aceita. Não argumenta, engole! Não se amotina, se conforma!Mas o melhor é que uma nação de burros, não tem consciência de sua própria importância, não sabe que se num único dia todo brasileiro da classe mais pobre à mais alta cruzasse os braços, o governo passaria dois anos na mais negra penúria... Contudo, uma das maiores virtudes que os poderosos veem numa nação leiga, é que nós nao sabemos ou ás vezes não, nos damos total conta de que o sr presidente, a nossa maior patente; só esta lá para representar os interesses de quem o elegeu, e sinceramente, desculpem se falo apenas por mim, acredito que o brasileiro nao quer saber de Etanol, quer saber de comida na mesa, não quer saber de G8, G9 ou G qualquer coisa; quer emprego porque precisa trabalhar e não pode até mesmo porque a educação media do brasileiro nato não lhe permite sapiência necessária para discutir Etanol, entretanto, a rua que ensina melhor que a educação brasileira, mostra o quanto nós precisamos saber hoje em dia, para se esquivar de assaltos e o quanto um pai de familia desempregado precisa saber para arranjar comida para os filhos sem ser desonesto. Embora um brasileiro leigo não saiba certamente o porque ele trabalha tanto para ganhar R$350,00 enquanto um político qualquer ganha seus R$6 ou R$7 mil por mes. Mas apesar de tudo vivemos felizes, ocultando nosso desespero por detrás de um sorriso "tipicamente brasileiro" e continuaremos dando ouvidos aos antigos ditados que aprendemos ao longo da vida, como: " uma andorinha só, não faz verão" mas não se preocupem, tentaremos nos esquecer de que o verão sempre vem, independente da quantidade de andorinhas no céu ... pensem nisso.

Caros amigos amantes da palavra escrita.

Acho que já me fiz clara quando digo que se algo realmente falta neste nosso país, são iniciativas populares que mostrem aos comandantes deste pardieiro, quem é que realmente manda; não sei o porquê desse povo ainda achar que está subordinado ao sistema quando tudo, absolutamente tudo o que envolve recursos financeiros desde o sistema bancário até o salário da faxineira do congresso é subsidiado pelos impostos que convenientemente é nos cobrado.
“Dai a César o que é de César”, diziam na antiguidade, contudo muito poucos comandantes deste país medíocre se chama César para acreditar tanto que tenham direito a alguma coisa além do salário gordo que recebem pra não fazerem nada e daqueles que tem esta alcunha muito poucos tem realmente direito á dizer que são suas as próprias cuecas;” recheadas de dólares ou não”. Ou seja, elas nos pertencem, muito embora não façamos questão delas, pois a exemplo das merdas que costumeiramente fazem colocando o povo na reta, não seria surpresa constatar que suas zorbas estivessem constantemente freadas e mal cheirosas, talvez ate propositadamente para abafar os odores das próprias cagadas. A saúde brasileira é um ótimo exemplo disso, podemos constatar que o atendimento em um hospital privado é excelente por que estamos diretamente subsidiando o tratamento com nossos próprios recursos, e como diz a “lady queiti” impera a lei do “to pagano” e nesse contexto espera se que sejamos protegidos pela lei, seja do consumidor ou qualquer outra, pois estamos contratando o serviço; mas o que dizer de um hospital onde os tratamentos são ou deveriam estar sendo subsidiados por um país, onde circulam bilhões e bilhões de reais que cada trouxa (ops) desculpe brasileiro ajudou a por na roda, a saúde brasileira deveria (pra ser ruim) equiparar se a saúde da Dinamarca por que nossa economia é tão consistente quanto à de lá, o pior é que acho que estes Césares do Brasil acham que o povo é tão idiota que não assiste jornais, eu sei de quanto é o PIB brasileiro, sei o quanto gira nossa economia, só não sabia; (fui saber a pouco tempo atrás) que existia uma classe social denominada “F”.
A principio fiquei surpresa, pois ate então acreditava que eram três as classes, que só mudavam de nome, mas tinham a mesma definição; que eram classe A ou classe alta, classe B ou classe media e classe C, classe baixa ou pobre chame como quiser; agora com esta historia de classe F tento imaginar qual é de fato sua definição, fodidos, ferrados, fuleiras, favelados, filhos da p..., enfim talvez seja apenas maldade da minha parte, pode ser também classe F de feliz, é ahn, farmacêuticos, ahn... é acho que não.
O fato é que não importa a qual classe pertence cada brasileiro, afinal das contas à população nem deveria ser dividida dessa ou de qualquer outra forma, deveríamos estar unidos ate porque eu não sei ate que ponto esse tipo de discriminação contribui para a nossa desvalorização como pessoas. O pedreiro deveria ter os mesmos direitos que os bancários bem como a diarista deveriam ter as mesmas vantagens que a costureira, ocorre que se você é classe C ou F não vai se sentir digno de brigar por isso e essa situação tem nome, chama se terrorismo psicológico faz com que nos sintamos os incapazes, de mãos amarradas que são dominados por uma pequena parcela de canalhas que nos dão uma única ordem pague, pague, pague, a palavrinha incomoda de que ecoa em nossa mente quando chega o IPTU, o IPVA e as tantas outras taxas que devemos ao governo mensalmente, anualmente e diariamente. Popularmente em outras palavras “são lobos pastoreando ovelhinhas desprotegidas cuja única forma de proteção é o grito mas porem não sabem como fazer. Éh; meus caros é esse ultimo desabafo que me faz pensar em uma única coisa por que diabos não me chamo César...