quinta-feira, 30 de abril de 2009

Caros amigos amantes da palavra escrita.

Acho que já me fiz clara quando digo que se algo realmente falta neste nosso país, são iniciativas populares que mostrem aos comandantes deste pardieiro, quem é que realmente manda; não sei o porquê desse povo ainda achar que está subordinado ao sistema quando tudo, absolutamente tudo o que envolve recursos financeiros desde o sistema bancário até o salário da faxineira do congresso é subsidiado pelos impostos que convenientemente é nos cobrado.
“Dai a César o que é de César”, diziam na antiguidade, contudo muito poucos comandantes deste país medíocre se chama César para acreditar tanto que tenham direito a alguma coisa além do salário gordo que recebem pra não fazerem nada e daqueles que tem esta alcunha muito poucos tem realmente direito á dizer que são suas as próprias cuecas;” recheadas de dólares ou não”. Ou seja, elas nos pertencem, muito embora não façamos questão delas, pois a exemplo das merdas que costumeiramente fazem colocando o povo na reta, não seria surpresa constatar que suas zorbas estivessem constantemente freadas e mal cheirosas, talvez ate propositadamente para abafar os odores das próprias cagadas. A saúde brasileira é um ótimo exemplo disso, podemos constatar que o atendimento em um hospital privado é excelente por que estamos diretamente subsidiando o tratamento com nossos próprios recursos, e como diz a “lady queiti” impera a lei do “to pagano” e nesse contexto espera se que sejamos protegidos pela lei, seja do consumidor ou qualquer outra, pois estamos contratando o serviço; mas o que dizer de um hospital onde os tratamentos são ou deveriam estar sendo subsidiados por um país, onde circulam bilhões e bilhões de reais que cada trouxa (ops) desculpe brasileiro ajudou a por na roda, a saúde brasileira deveria (pra ser ruim) equiparar se a saúde da Dinamarca por que nossa economia é tão consistente quanto à de lá, o pior é que acho que estes Césares do Brasil acham que o povo é tão idiota que não assiste jornais, eu sei de quanto é o PIB brasileiro, sei o quanto gira nossa economia, só não sabia; (fui saber a pouco tempo atrás) que existia uma classe social denominada “F”.
A principio fiquei surpresa, pois ate então acreditava que eram três as classes, que só mudavam de nome, mas tinham a mesma definição; que eram classe A ou classe alta, classe B ou classe media e classe C, classe baixa ou pobre chame como quiser; agora com esta historia de classe F tento imaginar qual é de fato sua definição, fodidos, ferrados, fuleiras, favelados, filhos da p..., enfim talvez seja apenas maldade da minha parte, pode ser também classe F de feliz, é ahn, farmacêuticos, ahn... é acho que não.
O fato é que não importa a qual classe pertence cada brasileiro, afinal das contas à população nem deveria ser dividida dessa ou de qualquer outra forma, deveríamos estar unidos ate porque eu não sei ate que ponto esse tipo de discriminação contribui para a nossa desvalorização como pessoas. O pedreiro deveria ter os mesmos direitos que os bancários bem como a diarista deveriam ter as mesmas vantagens que a costureira, ocorre que se você é classe C ou F não vai se sentir digno de brigar por isso e essa situação tem nome, chama se terrorismo psicológico faz com que nos sintamos os incapazes, de mãos amarradas que são dominados por uma pequena parcela de canalhas que nos dão uma única ordem pague, pague, pague, a palavrinha incomoda de que ecoa em nossa mente quando chega o IPTU, o IPVA e as tantas outras taxas que devemos ao governo mensalmente, anualmente e diariamente. Popularmente em outras palavras “são lobos pastoreando ovelhinhas desprotegidas cuja única forma de proteção é o grito mas porem não sabem como fazer. Éh; meus caros é esse ultimo desabafo que me faz pensar em uma única coisa por que diabos não me chamo César...

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