quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Transtornos


Trantorno


Cego sonho nefasto, o que parecia amor...
Rebento de tanta alegria, planta regada com lagrimas e desgosto...
Pobre de mim, pobre de nos...
Malfadada dádiva, querem todos e ninguém a tem.
Ninguém me tem, não por inteiro, pois parte de mim, aquela parte
A que carrega o dna do que sou, permanece sempre insone,
Imune a pseudo magia, força negra que cega, destrói e corrompe
graça gratuita e virulenta que nos transforma em idiotas e imbecis,
ignorantes e no fim das contas; tristes.
Então quando a força te abandona, espalha seu pus fétido, infectado e nefasto pelo mundo, maquiado de alegria falsa, travestido de ilusão pura.
Sorte tem os imunes as ilusões do vírus doentio e gracioso; o que chamam de amor, pra mim é doença que cega, impossibilita, e mata os incautos inocentes que se deixam levar por seus sintomas e sentimentos.
É a doença do século.
Incurável
Violenta
Insana
Inútil

                                             Athena

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